Em 2024, Mato Grosso do Sul registrou uma expansão da silvicultura que já vinha desde 2023. O crescimento de produção destaca principalmente o município de Três Lagoas, que passou de 6° para 2° no ranking entre municípios.
Os dados são da PEVS 2024 (Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura), divulgada nesta quinta-feira (25) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Segundo o documento, o Estado passou de 7° para 5° em valor de produção, devido à instalação de fábricas pelo clima propício para eucalipto e a disponibilidade de terras.
Além disso, as áreas de florestas plantadas tiveram um acréscimo de 2,2% no país. Entre as regiões, Centro-Oeste representa o maior aumento (8%), assim como Sudeste (1,5%) e Sul (1,4%). Ainda, foram registradas reduções no Norte (2,7%) e Nordeste (0,8%).
Produção da silvicultura
Mato Grosso do Sul aumentou sua área com silvicultura em 6,8%, possuindo a segunda maior área de florestas plantadas (1,5 milhão de hectares). Do total, 99,6% são plantios de eucalipto.
No ranking do valor de Produção da Silvicultura em milhões de reais, o Estado ocupa a quarta posição entre as unidades federativas.
Quatro municípios estão entre as primeiras posições de área plantada no país, com destaque para Ribas do Rio Pardo e Três Lagoas, com 381,6 mil hectares (+17,4%) e 301,9 mil hectares, (+4,9%), respectivam
Produção florestal no Brasil
O valor da produção florestal atingiu o recorde de R$ 44,3 bilhões em 2024, com alta de 16,7% e produção em 4.921 municípios.
Segundo o documento, a silvicultura manteve a trajetória de crescimento dos últimos anos, ao atingir R$ 37,2 bilhões, alta de 17,4% em relação ao valor alcançado em 2023.
Já a extração vegetal se mantém abaixo do valor de produção da silvicultura. Ela subiu em 13% em relação ao ano anterior, quando havia variado 0,3%. Desta forma, o valor de produção alcançado em 2024 ultrapassou R$ 7 bilhões.
Entre os produtos madeireiros da silvicultura, houve registro de crescimento do valor de produção em todos os grupos. O valor da madeira destinado à fabricação de papel e celulose aumentou 28%, já o da produção da madeira em tora para outras finalidades cresceu 18%, seguido pelo do carvão vegetal (+6,3%) e da lenha (+7%).