A cantora britânica Dua Lipa resolveu colocar um fim nos rumores de que estará no palco para a cerimônia de abertura da Copa do Mundo do Qatar, que acontece no próximo domingo, dia 20. Usando as redes sociais, a cantora, que passou pelo Brasil e se apresentou no Rock in Rio, esclareceu seu posicionamento e aproveitou o perfil com mais de oitenta e sete milhões de seguidores para fazer duras críticas ao país sede da Copa pela maneira como alguns grupos são tratados.
Admirada pela comunidade LGBTQIA+, Dua lipa mencionou a relação do Qatar com os direitos humanos. "Está tendo muita especulação de que eu vou cantar na cerimônia de abertura da Copa no Qatar. Eu não vou me apresentar e não estou em nenhuma negociação para estar lá", explicou.
"Vou torcer pela Inglaterra de longe e espero visitar o Qatar quando eles cumprirem todas as promessas relativas aos direitos humanos que eles fizeram quando ganharam o direito de sediar a Copa", completou Dua Lipa.
As atrações da cerimônia de abertura da Copa foram anunciadas pela Fifa. O evento deve acontecer antes da partida entre Qatar e Equador. O país vem sendo criticado pela comunidade internacional por causa da sua política de direitos humanos por conta da legislação do país, que é baseada no Alcorão, considerando a homossexualidade ilegal e punível com prisão.
EMBAIXADOR DA COPA DO MUNDO 2022 FAZ NOVA DECLARAÇÃO HOMOFÓBICA
Khalid Salman, embaixador da Copa do Mundo 2022, estava participando de uma entrevista a um jornalista alemão quando deu mais uma declaração homofóbica. Khalid deixou claro que os turistas terão que obedecer às regras do Catar durante o evento e disparou falas contra a comunidade LGBTQIA+.
"Eles têm de aceitar as nossas regras aqui. Isso [homossexualidade] é "haram" (pecado no Islã, religião articulada pelo Alcorão, que prepondera no Qatar). É "haram" porque é danoso para a mente", disse.
Após a fala preconceituosa de Khalid, a entrevista foi interrompida pela equipe que estava com o embaixador.
Copa do Mundo 2022: Dua Lipa contou que só vai ao Qatar 'quando eles cumprirem todas as promessas relativas aos direitos humanos'